O Brasil é o país que possui destaque mundial na produção de maracujá, e com isso, uma elevada geração de resíduos, como cascas e sementes. O presente trabalho teve como objetivo avaliar uma metodologia de extração de óleo de semente de maracujá utilizando solventes menos tóxicos e lipases imobilizadas em Celite, variando tempo e temperatura, e, com isso determinar a melhor condição de extração. Para cada temperatura avaliada, foram realizadas extrações em diferentes tempos. A porcentagem de lipídios totais foi determinada por gravimetria e caracterizados pelo índice de acidez e pela quantificação absoluta de ácidos graxos através da padronização interna. Os resultados obtidos apontam que é possível utilizar solventes que sejam menos tóxicos ao meio-ambiente para os dois métodos propostos, entretanto, a extração química apresentou melhores resultados do que a extração enzimática.