As orquídeas são conhecidas por produzirem sementes extremamente pequenas, isentas de endosperma funcional e incapazes de armazenar os nutrientes necessários à germinação, tornando-as dependentes da associação simbiótica com fungos micorrízicos; no entanto, mesmo em condições de simbiose a taxa de germinação é de apenas 5%. Além disso, orquídeas podem levar até dez anos para atingirem a maturidade reprodutiva, dificultando ainda mais a propagação natural das espécies. Como forma de aumentar a quantidade de mudas produzidas, é empregada a técnica de semeadura in vitro, que proporciona maiores taxas de germinação do que na natureza. Assim, o objetivo deste trabalho foi a semeadura in vitro das orquídeas Cattleya híbrida e Epidendrum radicans para avaliação do potencial de germinação das espécies in vitro e produção de novas mudas. Para isso, realizou-se a quebra de dormência e assepsia das sementes que posteriormente foram inoculadas em três meios de cultura distintos: Knudson, MS e ½ MS. Para a Epidendrum radicans, o meio de cultivo ½ MS foi o mais propício para germinação; já para a Cattleya híbrida, os resultados não foram satisfatórios, visto que a germinação não ocorreu.