O objetivo foi avaliar o efeito do tamanho do tubérculo sobre o desenvolvimento das plantas, produção e qualidade das hastes florais de copo-de-leite rosa (Zantedeschia sp.).  O experimento foi realizado em casa de vegetação, seguindo delineamento inteiramente casualizado, com 13 repetições. Antes do plantio em vasos, os tubérculos foram divididos em lotes: pequeno (P; diâmetro: 5,3 cm, massa 37,6 g), médio (M; 9,6 cm, 133,7 g) e grande (G; 12 cm, 190,7 g). No estádio reprodutivo, realizou-se a colheita das hastes florais e avaliação da altura da planta, número de brotos e folhas. Determinou-se a data da primeira haste emitida, número, comprimento e longevidade das hastes florais. Plantas de tubérculos M e G geraram mais hastes florais e hastes com maior durabilidade do que plantas de tubérculos P. Hastes dos tratamentos P e M alcançaram os maiores comprimentos em relação ao tratamento G. Tubérculos M e G geraram plantas com maior altura, número de brotos e folhas, em relação ao tratamento P. Conclui-se que plantas provenientes de tubérculos M e G são mais produtivas e suas hastes têm maior durabilidade pós-colheita. Tubérculos intermediários (M) resultaram em plantas com melhor desempenho no conjunto dos parâmetros produtivos.