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A pesca e a aquicultura são atividades que vêm crescendo rapidamente em todo o território nacional. No entanto, a piscicultura apresenta uma geração de resíduos orgânicos (lodo), que necessitam ser retirados periodicamente, mas, se descartados incorretamente, podem provocar contaminação ambiental. Sendo assim, uma alternativa é a utilização do lodo como adubo orgânico, pois, é rico em matéria orgânica e macronutrientes. Em vista disso, o objetivo do presente trabalho é utilizar o lado de tanque escavado da tilapicultura para a produção de mudas de Tagetes erecta. Para isso, analisou-se física e quimicamente um lodo, posteriormente, cultivou-se as Tagetes em bandejas de plástico, com 7 tratamentos diferentes. O experimento foi conduzido por delineamento inteiramente casualizado, avaliando-se 4 variáveis: taxa de germinação (TG); altura de planta (AP) em centímetros (cm); número de folhas (NF) e comprimento da raiz (CR) em cm. Como resultados obteve- se uma TG semelhante em todos os tratamentos. Já a AP apresentou melhores resultados em T6. Com relação ao número de folhas tanto T1 quanto T2 tiveram destaque. Por fim, o CR foi melhor em todos os tratamentos com certa porcentagem de vermiculita. Diante disso, o lodo demonstrou-se viável para ser utilizado como adubo orgânico, embora necessite de algumas melhorias.