Quando partículas de compostos que se distinguem por determinadas propriedades são adicionadas ao cimento, é possível dar a este novas e atípicas características, como melhor condutividade térmica. Os caráteres adquiridos com estes compostos são mais pronunciados quando em escala nanométrica, pois é maximizada a superfície de contato e interação com o cimento. No entanto, a maneira como a adição destes altera os aspectos originais do cimento, bem como a forma com que a concentração afeta a expressão dos melhoramentos requerem investigação. Este trabalho detalha as diferenças de comportamento térmico e elétrico entre amostras de cimento com acréscimo de cobre e grafite, em concentrações variáveis. Como uma terceira alternativa, o óxido de grafeno foi sintetizado pelo método de Hummers. Os dados foram obtidos acoplando as amostras a um circuito elétrico e medindo a elevação da temperatura ao longo do tempo com o auxílio de uma câmera térmica. Apesar de, em alta concentração, ambos os compostos terem permitido a condução de corrente elétrica, notou-se uma diferença clara na temperatura média e na distribuição de temperatura nas amostras. Esse fenômeno é mais facilmente compreendido quando contabilizada a grande diferença de condutividade térmica entre os dois elementos.