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O politereftalato de etileno (PET) é um dos poliésteres mais utilizado atualmente, mas que apresenta muitos malefícios ambientais pela sua baixa biodegradabilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biodegradação do PET virgem, irradiado por ultravioleta, pelo fungo ligninolítico Trametes villosa. O PET foi recortado na dimensão de 11mm x 11mm e higienizado por álcool 70% e transferido para uma câmera de radiação UV, sendo as amostras retiradas em diferentes intervalos (24h, 48h e 96h). Cinco recortes do PET irradiado foram então distribuídos em placas de Petri contendo substrato Agar Sabouraud Dextrosado e um inoculo (≈1,18 cm2) do fungo no centro. Também foram realizados ensaios nas mesmas condições utilizando PET não irradiado. As placas foram incubadas a 22 ± 2 oC, e avaliou-se a perda de massa no PET devido à ação do fungo, em diferentes períodos de incubação. As amostras de PET irradiadas apresentaram maior perda de massa que a amostra não irradiada. Mas, em geral, não houve diferença na perda de massa das amostras considerando diferentes tempos de irradiação, sobretudo após 96 dias de incubação. Assim é possível concluir que se poderia utilizar o menor tempo de irradiação (24h), embora testes de otimização desse tempo possam ser realizadas.

Polímeros, Fungos ligninolíticos, Ultravioleta