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Atividade anti-Candida de extratos e frações de espécies da família Asteraceae
Última alteração: 2021-10-19
Resumo
Este trabalho teve como objetivo determinar a atividade antifúngica de extratos e frações de algumas plantas da família Asteraceae, utilizando os métodos de determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e da Concentração Fungicida Mínima (CFM). As plantas utilizadas foram Vernonanthura cuneifolia, Vernonanthura discolor, Stevia leptophylla e Austroeupatorium inulaefolium. As amostras foram dos extratos e frações foram fornecidas pelo Departamento de Química da Universidade Estadual de Maringá. As partes aéreas das plantas foram submetidas ao processo de extração por maceração exaustiva com etanol. Após, cada extrato foi submetido ao processo de fracionamento por partição com n-hexano, diclorometano (ou clorofórmio) e acetato de etila e butanol. Para avaliação da atividade antifúngica, foram preparadas soluções comos extratos na concentração de 10 mg/mL, os quais foram testados contra as leveduras Candida albicans, Candida krusei, Candida tropicalis e Candida glabrata. As frações que tiveram a maior atividade na concentração de 2,5 mg/mL foram AI-FAC e VC-FDC para as leveduras de C. tropicalis e C. glabrata e SL-FAC para C. krusei. Já os extratos brutos e frações VD-EB, SL-CHCl3 e SL-AC apresentaram CIM de 5,0 mg/mL para as quatro leveduras testadas. Com isso, é possível observar que os extratos naturais devem ser mais estudados e explorados com o intuito de desenvolver novas substâncias antifúngicas.
Palavras-chave
Concentração inibitória mínima, Vernonanthura cuneifolia, Vernonanthura discolor, Stevia leptophylla, Austroeupatorium inulaefolium.
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