O resíduo eletrônico não possui um método efetivo de reciclagem, seu descarte incorreto pode acarretar em danos ambientais, assim como efluentes contendo corantes têxteis. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade de soluções do corante têxtil azul reativo 5G tratadas com dois catalisadores produzidos a partir de pilhas zinco-carbono exauridas. Para isso, utilizou-se o teste de mortalidade com Artemia salina e teste de fuga com Eisenia fetida. A A. salina se mostrou um bioindicador mais sensível, apresentando toxicidade para todos os pH avaliados na concentração de 100% do tratamento fotocatalítico com óxido de zinco, bem como para o pH 2 do tratamento catalítico com óxido de zinco-manganês. Por outro lado, para a E. fetida, somente o pH 2 e 9 do tratamento fotocatalítico foram tóxicos ao bioindicador, e nenhum pH avaliado do segundo tratamento apresentou toxicidade. Apesar da toxicidade encontrada, ressalta-se o potencial de tratamento de efluentes têxteis pelos processos avaliados com os catalisadores recuperados de pilhas, desde que empregados processos de neutralização dos compostos intermediários formados após o tratamento.