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A Mucuna é utilizada na medicina tradicional indígena e indiana há milhares de anos, reconhecida como fonte natural de L-dopa, precursor direto do neurotransmissor dopamina, encontrada em baixos níveis na doença de Parkinson (DP). As doenças neurodegenerativas são caracterizadas pela formação de agregados proteicos, associadas ao envelhecimento e catalisadas pelo estresse oxidativo, acarretando disfunções metabólicas no organismo. Diante disso objetivou-se avaliar a ação do extrato de sementes de Mucuna pruriens perante a proteína alfa-sinucleína, responsável pela formação de agregados na DP, expressa pela linhagem S. cerevisiae PD1, em condições de estresse oxidativo induzido, favorecendo a expressão da proteína alfa-sinucleína e consequentemente a morte celular. Os desafios foram realizados utilizando menadione, agente estressor, nas concentrações de 0,25 mM (etapa 1) e 2,5 mM (etapa 2), avaliando-se a ação do extrato à 10% p/v por meio da taxa de sobrevivência celular após o desafio, e por conseguinte avaliou-se estatisticamente os resultados. Por meio destes visualizou-se que o tratamento com extrato de sementes de Mucuna foi capaz de proteger a célula dos efeitos nocivos oxidantes comparada à ação do menadione, indicando propriedades de remediação de radicais livres e toxicidade da proteína alfa-sinucleína.

Saccharomyces cerevisiae PD1, Células de levedura mutante, Modelo in vivo, Mucuna pruriens.