Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXVI Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Extrato de bio-resíduo de pinhão nanoencapsulado: caracterização físico-química, capacidade antioxidante e inibição de α-amilase
Gabrielle Donato Marcatto, Fernanda Vitoria Leimann, Thaysa Fernandes Moreira, Anielle De Oliveira, Amarilis Santos Carvalho, Luis Gustavo Médice Arabel Costa

Última alteração: 2021-10-20

Resumo


As cascas do pinhão, sementes da Araucaria Angustifolia (Bertol.) Kuntze, são descartadas após seu consumo. Há diversos relatos na literatura de que o pinhão é uma fonte de compostos bioativos, principalmente a casca, considerado um bio-resíduo. No presente trabalho objetivou-se nanoencapsular esses compostos bioativos naturais, sendo utilizada uma estratégia de minimização do uso de solventes, com a extração simultânea ao processo de encapsulação por nanoprecipitação. Para tanto, uma mistura de etanol:água (80:20) foi usada como solvente, zeína com encapsulante e caseinato de sódio como surfactante. Foram realizadas as análises de caracterização físico-químicas: calorimetria diferencial de varredura (DSC), espectroscopia no infravermelho por transformada de fourier (FTIR), microscopia eletrônica de transmissão (MET) e espalhamento dinâmico de luz (DLS). Também foram avaliados a capacidade antioxidante por DPPH (IC50 = 0,182 ± 0,010 extrato e 4,052 ± 0,710 nanopartículas) e inibição da enzima α-amilase (98,55 ± 0.50 % extrato e 6,57 ± 0,50 % nanopartículas, ambos a 2.000 µg/mL). Os resultados indicaram que o extrato foi efetivamente encapsulado, resultando em nanopartículas esféricas com diâmetro médio em intensidade de 307,26 ± 2,06 nm, levando até a reticulação da zeína pelos compostos fenólicos do extrato (FTIR).



Palavras-chave


Nanoprecipitação; Araucaria Angustifolia (Bertol.) Kuntze; DPPH; α-amilase.

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